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Sobre nós

Um partido para tempos difíceis

Vivemos um período de desesperança profunda com a política e com os políticos.

Interesses, privilégios e corrupção sabotam a confiança dos brasileiros na possibilidade de um país justo, ético, próspero e sustentável.

​Ao mesmo tempo, a cada eleição, ficamos diante da oportunidade de tomar uma decisão muito importante para o nosso futuro, reafirmando a democracia diante das incertezas que temos, dos problemas que enfrentamos e dos discursos extremistas que surgem para nos dividir.

​Contudo, essa oportunidade tem sido em grande medida trocada pela promessa fácil do imediatismo das falsas soluções e a qualidade de nossa representação política não melhora.

​A REDE SUSTENTABILIDADE é fruto de um movimento aberto, autônomo e suprapartidário em torno da crença de que chegou o momento de dar um basta na velha política – das alianças “toma lá, dá cá” que visam proteger o poder de quem governa – e estabelecer uma aliança genuína com o povo brasileiro, com foco em suas reais prioridades.

A REDE SUSTENTABILIDADE convida a sociedade brasileira a reconstruir o significado da política, para que não seja a imposição de uns, mas a justa mediação dos interesses de todos. Uma política que seja espaço de diálogo, de construção coletiva com as pessoas, unindo-as para encontrar os melhores caminhos e soluções a favor do Brasil. Uma construção que vença a desigualdade, abra caminhos de oportunidades para todos e para cada brasileiro e promova uma inclusão social jamais atingida ao longo de nossos cinco séculos de existência.

​Reafirmamos, assim, nossa convicção de que sociedade brasileira está pronta para construir um país socialmente justo, ambientalmente sustentável, economicamente próspero, politicamente democrático, culturalmente diverso e, acima de tudo, ético.

​Que assuma o papel de líder global, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida de sua população, ao uso inteligente dos recursos naturais e à promoção da paz, num século em que o mundo passa por transformações profundas e enfrenta desafios inéditos.

Temos diante de nós uma oportunidade ímpar para encontrar as respostas para os problemas estruturais do Pará, da Amazônia, do Brasil, sem radicalismos, demagogias, bravatas ou salvadores da pátria.

​A REDE SUSTENTABILIDADE propõe uma reorganização de nossa economia e a introdução de um consumo baseado em critérios exteriores à ditadura do mercado, ou seja, baseados nas necessidades reais da população e na defesa do equilíbrio ecológico. Isso significa uma economia de transição ao sustentabilismo, na qual a própria população – e não as “leis de mercado” ou um Birô Político autoritário – decidam, num processo de planejamento, as prioridades e os investimentos.

O sustentabilismo tem origem na cultura do “Bem Viver”, originária na tradição indígena das Américas, que é uma importante fonte de inspiração para a crítica radical à lógica produtivista do capitalismo. Trata-se de transformar não só as relações de produção e as relações de propriedade, como a própria estrutura das forças produtivas, a estrutura do aparato produtivo global como forma de salvar a vida e o planeta.

​“Ismo” é um sufixo em várias palavras na língua portuguesa. Significa "tomar o partido de" ou "se parecer com" e é geralmente usado para descrever filosofias, teorias, religiões, movimentos sociais, movimentos artísticos e comportamentos. O sustentabilismo é a forma radical e necessária de tomar partido pela sustentabilidade, que se desdobra em 7 dimensões.

​SOCIAL - Equilibrar os princípios de equidade, buscando fazer com que a vida de todas as pessoas possa ser digna de ser vivida.

AMBIENTAL - Utilizar os recursos de tal forma que as necessidades de vida digna e plena possam ser satisfeitas sem comprometer a vida digna e plena daqueles que ainda não nasceram.

ECONÔMICA - Transformar as vantagens comparativas em vantagens competitivas. Precisamos ser capazes de transformar os recursos naturais e os bens e serviços que produzimos em melhoria da qualidade de vida das pessoas, em saúde, educação, entretenimento, vida digna e plena para as pessoas. Enfim, um mundo melhor de viver.


CULTURAL - Se nós não formos capazes de ter um modelo de desenvolvimento que preserve a diversidade, temos um problema. Não há inovação na mesmice, só há inovação na diversidade. Sem ela, entramos em erosão cultural.

POLÍTICA - Tem a ver com o que estamos fazendo aqui. As pessoas estão reunidas, debatendo, tentando criar uma maioria, um espaço de convergência para que todos nós possamos nos movimentar numa outra direção. Se os recursos naturais são finitos, nós temos Compreensões da sustentabilidade que trabalhar no sentido de que cada vez se produza mais com um menor volume de recursos naturais. Não tem um salvador da pátria. Quando virar um problema nosso, pode ter certeza de que haverá uma qualidade para as instituições brasileiras.

​ÉTICA - Nós somos seres que se importam uns com os outros, com os que estão aqui e com os que virão no futuro. Isso se chama laço social ou aliança intergeracional. Isso não se resolve na técnica, isso se resolve na ética. Se eu não me importo com os que ainda vão nascer, eu vou destruir os recursos de milhares e milhares de anos pelo lucro de apenas algumas décadas. Isso é um fim da espécie humana.

​ESTÉTICA - Algumas coisas têm valor simbólico e não puramente econômico. O Pão de Açúcar (no Rio de Janeiro) pode não ter nenhuma liquidez, mas nenhum de nós vai deixar destruir o Pão de Açúcar para virar brita. Isso é sustentabilidade estética.

Juma Xypaia e Mitan Xypaia, lideres do Levante Indígena e ativistas da Rede-Pa

"Só há floresta em pé porque há povos que a defendem, cuidam, zelam e protegem sua própria vida. São indígenas, ribeirinhos, quilombolas, extrativistas. É por todos eles que estamos aqui".

Juma Xypaia, liderança indígena da Rede-PA

Our Mission

Nossa Missão

A REDE SUSTENTABILIDADE é fruto de um movimento aberto, autônomo e suprapartidário que reúne brasileiros decididos a reinventar o futuro do país. Nossa missão é contribuir coletivamente para empreender mudanças políticas, culturais, ambientais, sociais, éticas e humanas necessárias para que a sociedade brasileira supere o atraso estrutural e as desigualdades.

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Árvores de cima

Nossa Visão

A REDE vê o mundo pela ótica da sustentabilidade. Para nós isso expressa o alcance profundo da visão (utopia) e a amplitude de nossa missão (prática), pois para nós a sustentabilidade é integral e sua realização vai além da junção mecânica de diferentes aspectos do ambientalismo. Formulamos 7 níveis de sustentabilidade – ambiental, social, cultural, ética, estética, econômica e política - que percorrem de forma transversal as sustentabilidades individual e coletiva, sendo um importante componente de resiliência psicoespiritual de nosso povo.

"O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo". Marina Silva

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